
A maior coalizão jihadista do Mali diz que capturou um combatente russo do grupo Wagner, a empresa de segurança ligada ao Kremlin supostamente contratada pela junta militar do país.
A alegação foi feita em um comunicado enviado à AFP na noite de domingo pelo Grupo de Apoio ao Islã e Muçulmanos (GSIM), embora não tenha fornecido evidências para apoiar a reivindicação.
“Na primeira semana de abril, (nós) capturamos um soldado das forças russas de Wagner na região de Segou, no centro do Mali”, disse o GSIM.
O grupo disse que os russos participaram de um massacre em Moura, no centro do Mali, no mês passado, um evento cujos contornos foram relatados pela Human Rights Watch (HRW).
“Essas forças assassinas participaram com o exército do Mali em uma operação de lançamento aéreo em um mercado na cidade de Moura, onde enfrentaram vários mujahideen antes de cercar a cidade por cinco dias e matar centenas de civis inocentes”, disse.
Esta é a primeira vez que o GSIM, uma aliança ligada à Al-Qaeda e a maior rede jihadista do Sahel, anuncia a captura de uma operação Wagner.
Em outra operação, disse o comunicado do GSIM, “os mercenários” realizaram dois lançamentos de pára-quedas em Bandiagara, no centro do Mali.
Os combatentes jihadistas apreenderam armas “dos mercenários, que fugiram”, disse.
Os Estados Unidos, França e outros dizem que o Mali contratou o grupo Wagner para ajudar suas forças armadas, que estão lutando para reverter uma insurgência jihadista de uma década.
O governo dominado pelos militares do Mali diz que os russos no país são instrutores militares. Também começou a receber helicópteros de combate e radares da Rússia.
A HRW diz que soldados malianos e soldados estrangeiros brancos, que não falavam francês, executaram 300 civis em Moura entre 27 e 31 de março.
O Mali diz que “neutralizou” 203 jihadistas em Moura. As Nações Unidas afirmam que as autoridades do Mali estão impedindo que seus investigadores acessem a área.
O grupo Wagner também foi acusado de abusos na República Centro-Africana.
Conflito brutal
Grandes áreas do Mali estão fora do controle do governo devido à insurgência jihadista, que começou em 2012 antes de se espalhar três anos depois para os vizinhos Burkina Faso e Níger.
A França, antiga potência colonial e aliada tradicional do Mali, interveio em 2013 e enviou uma grande força para apoiar as forças armadas do Mali.
Mas em fevereiro, ele decidiu retirar suas tropas depois de lutar com a junta militar, especialmente por causa de sua aproximação ao Kremlin.
O país do Sahel é liderado por uma junta militar que assumiu o poder em um golpe de Estado em agosto de 2020.
A junta inicialmente prometeu restaurar o governo civil, mas não honrou um compromisso anterior com o bloco da África Ocidental CEDEAO de organizar eleições em fevereiro deste ano, levando a sanções regionais.
Na semana passada, um documento do exército e oficiais disse que um cidadão russo operando ao lado de soldados malianos foi morto por uma bomba na estrada no centro do estado do Sahel, devastado pelo conflito.
Uma unidade do exército maliano acompanhada por um “conselheiro russo” atingiu um dispositivo explosivo improvisado perto da cidade de Hombori na última terça-feira, de acordo com um memorando militar visto pela AFP.
Foi a primeira morte russa confirmada no Mali.
No domingo, o exército maliano anunciou a morte de seis soldados em ataques simultâneos a três bases militares no centro do Mali.
O comunicado do exército acrescentou que um helicóptero e dois veículos também foram danificados.
De acordo com um documento diplomático visto pela AFP, quase todos os helicópteros militares do Mali estão sendo pilotados por russos com co-pilotos do Mali.
Em geral, diz-se que o conflito no Mali resultou em milhares de mortes de militares e civis e forçou centenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas.
A violência jihadista se espalhou do norte do país para o centro e sul, onde o conflito também é alimentado por atritos étnicos e gangues criminosas.
(Com informações da AFP)
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