
O ministro do Interior, Daniel Palacios, não gostou do fato de que o candidato presidencial Sergio Fajardo desistiu de ir para o Eleitoral Comissão de Garantias que foi realizada nesta quarta-feira, 20 de abril nas instalações da carteira.
Quando o evento terminou, o chefe dessa entidade disse que o governo nacional lamentou que o aspirante do Centro Esperanza não tenha comparecido ao evento que tende a dar garantias àqueles que buscam suceder Iván Duque, após as irregularidades de 13 de março nas eleições legislativas.
O responsável não deixou passar despercebidas as críticas de Fajardo, que garantiu que o governo Duque não tem “a autoridade moral” para dar garantias aos que disputam a presidência. Para Palacios, essas declarações prejudicaram o país.
“Obviamente há posições que são contrárias às do Governo, onde os partidos da oposição sempre expressam uma reserva com o governo”, disse o ministro, que lembrou que quando Fajardo concorreu em 2018 para ganhar a presidência, o ex-procurador Fernando Carillo, que realizou reuniões semelhantes a aqueles que seu hoje chamado portfólio.
Antes de encerrar suas críticas ao candidato da Coalizão Centro Esperanza, o funcionário executivo disse que continuaria convidando Fajardo para participar dessas conversas, uma vez que, “se ele não participar do processo, como ele dirá que suas garantias foram violadas. Se você não vem aqui e não expressa quais são suas dúvidas, dificilmente pode dizer que não foi incluído”, disse o funcionário.
Os comentários de Daniel Palacios seguem a carta enviada pelo candidato presidencial na quarta-feira, onde lhe agradeceu o convite que lhe foi estendido e anunciou a sua decisão de “não comparecer e não delegar a mais ninguém o porta-voz da minha campanha naquela reunião”, argumentando que a comissão tem nenhuma autoridade moral ou política “para oferecer as garantias mínimas que este debate eleitoral deveria ter”.
O ex-governador de Antioquia apresentou três argumentos para não comparecer à reunião. A primeira foi a emenda à Lei de Garantias Eleitorais, “que infelizmente foi aceita pelas maiorias do Senado e da Câmara”.
Em segundo lugar, o matemático reprovou que o presidente Iván Duque aproveitou todos os microfones abertos que tem para comentar as propostas dos candidatos “em uma participação aberta e imprudente na política, sem que o promotor tenha se dignado a lembrá-lo de que a Constituição o proíbe”.
Finalmente, Fajardo lembrou que Margarita Cabello Blanco, a atual procuradora-geral da Nação, foi ministra da Justiça durante o governo Duque antes de assumir seu cargo atual no cão de guarda. “Portanto, ele não goza da independência que um cão de guarda deve ter. O silêncio dele tem sido eloquente”, disse o candidato.
CONTINUE LENDO:
Más Noticias
Tarifa de agua bajará en Bogotá, Soacha y Gachancipá: así se verá reflejada en su factura
La CRA ordenó suspender el cobro de 60 proyectos de inversión no ejecutados, lo que generará descuentos en los recibos de acueducto y alcantarillado
Un ex cura uruguayo denunciado por abuso sexual a 30 niños en Bolivia lleva 17 años oculto en su casa en Salto
El sacerdote Juan José Santana Trinidad fue acusado en Cochabamba, desde donde huyó en octubre de 2007, dos años después de haber llegado. Cómo es su vida escondido

Olguita Acuña, la cantautora nicaragüense que utiliza la música para denunciar al régimen de Ortega desde el exilio
“Quieren que tengamos miedo, pero yo no estoy dispuesta a quedarme callada”, afirmó la artista, quien tras su llegada a Costa Rica en 2018 busca ser la “voz de quienes no tienen espacio” para visibilizar el calvario que vive su pueblo

De canciones dispersas a símbolo patrio: la larga historia del Himno Nacional del Ecuador
Entre los intentos estuvo la propuesta de musicalización realizada en 1865 por el argentino Juan José Allende, que no logró prosperar

Entre sorpresas y nuevas dinámicas: Así pasó la cuarta semana en La Casa de los Famosos
Los habitantes vivieron una semana intensa, llena de retos que han puesto a prueba sus alianzas y estrategias
