
Até agora este ano, o departamento de Arauca se tornou um território onde a violência se intensificou. De acordo com relatórios oficiais, o deslocamento forçado é o evento vitimizador mais comum neste departamento, com 2.536 pessoas incluídas, seguido de ameaças, com 622 fatos apresentados e atos terroristas, ataques, combates, confrontos e assédio com 169 casos relatados.
Durante sua visita ao departamento de Arauca, o diretor-geral da Unidade de Vítimas, Ramón Alberto Rodríguez Andrade, reiterou o compromisso institucional com a população afetada pelo conflito armado desde a implementação da Lei 1448.
Sobre a situação atual nesta área do país, o funcionário disse que “estamos analisando como estamos nos saindo nas questões de prevenção, atendimento e ajuda humanitária, especialmente após o ataque no município de Saravena, onde mais de 246 famílias foram afetadas pela ativação de um explosivo dispositivo. Estamos entregando até dois salários mínimos como ajuda humanitária, dependendo do grau de dano e fazendo todo o acompanhamento”, disse Rodríguez Andrade.
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Por sua vez, a Joel Sierra Human Rights Foundation alertou que em abril houve sete assassinatos no departamento, dos quais dois eram mulheres.
As vítimas reveladas pela fundação são: Blanca Sánchez Gómez, de 54 anos, assassinada em 5 de abril, dia em que Mario Montoya também foi morto. Da mesma forma, foi registrada a morte de Juvenal Carrillo Galvis, 56 anos, e Jorge González.
Por outro lado, José Alexander Vargas Piñeros, de 25 anos, foi morto a tiros na aldeia de Flor Amarillo no sábado, 9 de abril, enquanto no domingo, 10 de abril, Maria Nidia Martínez Duarte, de 44 anos, e Yeison Javier Martínez Duarte, de 28 anos, morreram de vários ferimentos à bala, sendo as duas últimas vítimas mãe e filho.
De acordo com a Diretoria de Registro e Gestão de Informações da Unidade de Vítimas, um total de 4.738 pedidos de registro no Cadastro Único de Vítimas foram recebidos em 2022, relacionados a atos de violência ocorridos no departamento no primeiro trimestre do ano.
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O responsável explicou ainda na sua visita ao departamento esta quarta-feira que, “todos os planos de contingência estão a ser revistos em cada um dos municípios, bem como a coordenação com as autoridades territoriais, a fim de garantir a população vítima, os componentes de alojamento e alimentação em massa deslocamento e confinamento”.
Durante sua participação na Subcomissão de Prevenção, Proteção e Garantias de Não Repetição, liderada pelo Governo de Arauca, o funcionário anunciou o relatório sobre as ações e medidas tomadas pelos diferentes processos da entidade com as vítimas desta área do país.
Entre os pontos destacados pela autoridade, verifica-se que até o momento, em 2022, a Unidade de Vítimas havia realizado 1.983 transferências de assistência humanitária, beneficiando 1.972 domicílios vítimas de deslocamento forçado que disseram residir em um município de Arauca, no valor de US$1.155.260.000.
Até agora este ano, a Unidade de Vítimas incluiu 2.772 pessoas no Registro Único de Vítimas, de acordo com os pedidos avaliados em um tribunal de 31 de março: Os municípios com mais casos são: Saravena com 1067 pedidos, seguido por Tame com 712, Arauquita com 495, Fortul com 397, Arauca, 80; Puerto Rondón 15 e Cravo Norte 6.
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