
O prefeito do departamento de Paysandú, na costa uruguaia que faz fronteira com a Argentina, Nicolás Olivera, postou em sua conta no Twitter que a redução do imposto chamado Isesi (Imposto Específico Interno) será estendida em até 30% sobre os combustíveis na fronteira com a Argentina.
A decisão foi comunicada pelo presidente Luis Lacalle Pou aos chefes de departamento em um contexto em que a diferença cambial entre Argentina e Uruguai é prejudicial para os produtores locais.
Os departamentos que fazem fronteira com o país vizinho enfrentam a maior diferença de preço com os argentinos em vinte anos. Do lado argentino, o combustível custa 27 pesos uruguaios por litro (0,7 dólares americanos). Para o uruguaio, por outro lado, o custo por litro é de 59 pesos uruguaios (1,4 dólares americanos).
Por esse motivo, os prefeitos daquela área do país, juntamente com comerciantes e produtores locais, pediram ao governo uma resolução para ajudá-los com a diferença da taxa de câmbio.
O Isesi é um imposto que se aplica especificamente à gasolina e o desconto será repassado para estações de serviço localizadas em um raio de 20 quilômetros das passagens de fronteira com a Argentina.
De acordo com o artigo 1º do decreto compartilhado por Olivera, “o valor do Imposto Interno Específico (Isesi) correspondente à alienação da nafta é reduzido em até 30% do preço de venda”. Com essa redução, um litro de Super nafta valeria 54,4 pesos uruguaios (1,3 dólares americanos), o que significa 23,3 pesos uruguaios (0,6 dólares) a menos do que no resto do Uruguai.
Desde 1º de fevereiro de 2021, há uma redução de 24% no Isesi no Uruguai para a venda de naftas limítrofes, tanto na fronteira com o Brasil quanto com a Argentina. Agora, a intenção é aumentar essa redução para continuar combatendo a diferença de mudança.
“O Presidente da República fez um panorama. Tentamos compartilhar o mesmo ar que respiramos em Paysandú. Ele era sensível. Obviamente, igualar os preços é muito difícil por causa da diferença abismal”, disse Olivera sobre seu encontro com o presidente e indicou que o governo está “procurando levar outras coisas”, informou o jornal El País.
“Esta é uma boa notícia para o grave problema que temos na fronteira”, disse. A este respeito, o prefeito Lafluf disse que “é uma excelente medida, que não resolve todo o problema porque é impossível” e que “apreciamos profundamente o gesto do governo nacional em dar aos povos fronteiriços esse benefício”.
Olivera havia dito, há alguns meses, que o “gesto de retirar o IVA dos produtos da cesta não resolve porque há diferenças de preços de três ou quatro vezes”, e ele era a favor de conseguir uma maior redução de Imesi para combustível.
No Uruguai, o outro lugar onde a redução de Isesi está em vigor é nas estações que fazem fronteira com o Brasil, que em número são muito menores do que as da área que faz fronteira com a Argentina. No momento, nesta área, o desconto inicial de 24% do Imesi é mantido, com um litro de nafta desse lado tendo um custo de 59,1 pesos uruguaios, equivalente a 1,4 dólares. Fontes do governo informaram que está em análise o que acontecerá com esse desconto a partir de maio, informou La Diaria.
Antes do último aumento de combustível no Uruguai, em fevereiro de 2022, vários chefes do governo Lacalle Pou informaram que muitos brasileiros estavam cruzando a fronteira para carregar gasolina devido à redução de impostos, já que no Brasil não há preço tarifário e, perto da fronteira, vende mais caro.
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