
O governo australiano expressou sua “profunda decepção” com a futura assinatura do polêmico pacto de segurança China-Ilhas Salomão, considerando sua “falta de transparência” e “seu potencial para minar a estabilidade” na região do Pacífico.
A Austrália, que reconhece o direito de Honiara de tomar “decisões soberanas” na área da segurança, diz que “continuará a buscar mais clareza sobre os termos do acordo e suas consequências para a região do Pacífico”, observa um comunicado divulgado ontem à noite pela ministra das Relações Exteriores, Marise Payne, e pelo Ministro do Desenvolvimento Regional e do Pacífico, Zed Seselja.
Para o país oceânico, “a família do Pacífico está em melhor posição para atender às necessidades de segurança da região”, em vez do pacto com o gigante asiático, que ainda não assinou, e que alertou especialmente Camberra.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro Scott Morrison ressaltou que “uma pressão incrível sobre as nações do Pacífico sempre vem da China, que busca minar a segurança regional”, observando que seu país se concentra no Pacífico para evitar “esses riscos”, informa o canal público ABC.
Seu homólogo das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, garantiu anteriormente perante o Parlamento hoje que seu governo entrou no acordo com “olhos bem abertos” e sugeriu que esta aliança ajudará a fortalecer suas forças policiais.
“Pretendemos fortalecer e fortalecer nossa capacidade policial para lidar com qualquer instabilidade futura, equipando adequadamente a polícia para assumir plenamente as responsabilidades de segurança do país, na esperança de que nunca tenhamos que recorrer a nenhum dos nossos acordos bilaterais de segurança”, enfatizou Sogavare.
Esse pacto, que ficou conhecido no mês passado pelo vazamento de um rascunho nas redes sociais, abre a possibilidade de a China enviar forças de segurança a pedido do Executivo de Honiara, como já acontece com a Austrália e outras nações da região.
No entanto, surgiu a controvérsia sobre o temor de que Pequim estabeleça uma base naval nesta nação estratégica da região, uma possibilidade que já foi rejeitada pelo presidente salomonês.
A assinatura do pacto, sem especificar a data e o local, foi anunciada ontem à noite pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, que disse que este pacto “não se destina a nenhum terceiro”, referindo-se à Austrália e à Nova Zelândia, que desconfiam da crescente influência de Pequim no Pacífico.
A Sogavare, que rompeu a aliança com Taiwan em 2019 para reconhecer a China, também enfrenta forte oposição dentro do país e em novembro de 2021 ocorreram protestos violentos na capital, resultando em três mortes e no pedido de envio da polícia para Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Papua Nova Guiné.
De acordo com outro documento recentemente divulgado à imprensa, a China solicitou o envio de armas e agentes para a proteção de seus diplomatas durante os recentes protestos em Honiara, ocorridos em Chinatown entre outras áreas, mas isso foi rejeitado.
(Com informações da EFE)
CONTINUE LENDO:
Más Noticias
Así se enteró Mauricio “Chicho” Serna de la muerte de Miguel Ángel Russo: “Escuché la noticia entrando al predio”
La muerte del entrenador argentino tomó por sorpresa al exjugador colombiano, que ahora hace parte de la dirección ejecutiva de Boca Juniors, de Argentina

Gustavo Petro respondió a congresista de Cambio Radical por denuncia sobre inexistencia de predio para universidad en San Andrés: “Es un colegio”
El presidente Gustavo Petro denunció supuestos bloqueos por fuerzas políticas en San Andrés

Citi rechaza oferta de Grupo México, compañía de Germán Larrea, para comprar el 100% de Banamex
La compañía dio a conocer la noticia por medio de un comunicado
Baloto y Revancha: conoce los números ganadores sorteo 8 de octubre 2025
Enseguida los resultados del sorteo Baloto y averigüe si ha sido uno de los ganadores

‘El Monstruo’ exigía pago de cupos a Agua Marina: ¿estará detrás de este ataque a balazos que dejó heridos a 4 de sus integrantes?
La Policía y la Fiscalía indagan si el atentado contra la reconocida agrupación guarda relación con las amenazas previas que recibieron de Erick Luis Moreno Hernández, alias ‘El Monstruo’, capturado en Paraguay por liderar una red de extorsión que operaba en Lima Norte
