A Austrália ficou decepcionada com o pacto de segurança China-Ilhas Salomão

Este acordo, que ficou conhecido pelo vazamento de um rascunho nas redes sociais, abre a possibilidade de Pequim enviar forças de segurança a pedido do Executivo de Honiara

Guardar
FILE PHOTO: Australia's Prime Minister
FILE PHOTO: Australia's Prime Minister Scott Morrison reacts as he speaks to the media during a press conference at Kirribilli House in Sydney, Australia, February 24, 2022. AAP Image/Bianca De Marchi via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. NO RESALES. NO ARCHIVE. AUSTRALIA OUT. NEW ZEALAND OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN NEW ZEALAND. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN AUSTRALIA./File Photo

O governo australiano expressou sua “profunda decepção” com a futura assinatura do polêmico pacto de segurança China-Ilhas Salomão, considerando sua “falta de transparência” e “seu potencial para minar a estabilidade” na região do Pacífico.

A Austrália, que reconhece o direito de Honiara de tomar “decisões soberanas” na área da segurança, diz que “continuará a buscar mais clareza sobre os termos do acordo e suas consequências para a região do Pacífico”, observa um comunicado divulgado ontem à noite pela ministra das Relações Exteriores, Marise Payne, e pelo Ministro do Desenvolvimento Regional e do Pacífico, Zed Seselja.

Para o país oceânico, “a família do Pacífico está em melhor posição para atender às necessidades de segurança da região”, em vez do pacto com o gigante asiático, que ainda não assinou, e que alertou especialmente Camberra.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro Scott Morrison ressaltou que “uma pressão incrível sobre as nações do Pacífico sempre vem da China, que busca minar a segurança regional”, observando que seu país se concentra no Pacífico para evitar “esses riscos”, informa o canal público ABC.

Seu homólogo das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, garantiu anteriormente perante o Parlamento hoje que seu governo entrou no acordo com “olhos bem abertos” e sugeriu que esta aliança ajudará a fortalecer suas forças policiais.

Infobae

“Pretendemos fortalecer e fortalecer nossa capacidade policial para lidar com qualquer instabilidade futura, equipando adequadamente a polícia para assumir plenamente as responsabilidades de segurança do país, na esperança de que nunca tenhamos que recorrer a nenhum dos nossos acordos bilaterais de segurança”, enfatizou Sogavare.

Esse pacto, que ficou conhecido no mês passado pelo vazamento de um rascunho nas redes sociais, abre a possibilidade de a China enviar forças de segurança a pedido do Executivo de Honiara, como já acontece com a Austrália e outras nações da região.

No entanto, surgiu a controvérsia sobre o temor de que Pequim estabeleça uma base naval nesta nação estratégica da região, uma possibilidade que já foi rejeitada pelo presidente salomonês.

A assinatura do pacto, sem especificar a data e o local, foi anunciada ontem à noite pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, que disse que este pacto “não se destina a nenhum terceiro”, referindo-se à Austrália e à Nova Zelândia, que desconfiam da crescente influência de Pequim no Pacífico.

A Sogavare, que rompeu a aliança com Taiwan em 2019 para reconhecer a China, também enfrenta forte oposição dentro do país e em novembro de 2021 ocorreram protestos violentos na capital, resultando em três mortes e no pedido de envio da polícia para Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Papua Nova Guiné.

De acordo com outro documento recentemente divulgado à imprensa, a China solicitou o envio de armas e agentes para a proteção de seus diplomatas durante os recentes protestos em Honiara, ocorridos em Chinatown entre outras áreas, mas isso foi rejeitado.

(Com informações da EFE)

CONTINUE LENDO:

Más Noticias

La cruzada del régimen de Daniel Ortega para reescribir la historia y hacer olvidar la masacre de 2018 en Nicaragua

“El objetivo de la dictadura es suplantar el recuerdo de las masacres, presos políticos y exilio forzado con un relato oficial de victoria de la paz”, afirmó un opositor nicaragüense

La cruzada del régimen de

Un informe alerta sobre el incremento de las vulneraciones a la institucionalidad democrática en Bolivia

El documento de la organización Unitas presenta datos sobre violaciones a la libertad de expresión, la defensa de derechos y la institucionalidad democrática, entre otros. En 2024, se registraron entre dos y tres casos diarios

Un informe alerta sobre el

Señales de alerta sobre el suicidio en jóvenes y cómo prevenirlo

La reciente tragedia ocurrida en el Hospital Edgardo Rebagliati resalta la urgencia de abordar la salud mental en el país. Expertos señalan que reconocer los síntomas tempranos de la ideación suicida puede salvar vidas

Señales de alerta sobre el

Muña la planta andina que alivia malestares y enriquece la cocina peruana

Esta hierba de los Andes, conocida por su fragancia penetrante, ha sido utilizada desde tiempos preincaicos para tratar diversas dolencias, además de ofrecer un toque único a los platos tradicionales de las regiones altas de Perú

Muña la planta andina que

Canadá: varias personas murieron y otras resultaron heridas luego de que un conductor embistiera a una multitud durante un festival de música

El incidente ocurrió poco después de las 20:00 (hora local) en la ciudad de Vancouver, mientras miembros de la comunidad filipina se congregaban para celebrar el Día de Lapu Lapu

Canadá: varias personas murieron y