
Os Estados Unidos criticaram segunda-feira que o regime chinês ainda não condenou a invasão “brutal” da Ucrânia pela Rússia, e questionou que algumas altas acusações chinesas repetem “a propaganda que emana do Kremlin”.
Isto foi afirmado em uma conferência de imprensa do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, falando sobre a posição de Pequim, um aliado de Moscou.
“Não só não vimos a China condenar, como todos os países deveriam, a brutalidade que as forças russas estão usando na Ucrânia contra o povo ucraniano”, disse Price.
“Na verdade”, disse ele, “ouvimos alguns altos funcionários na China papagaiarem algumas das propagandas mais perigosas que emanaram do Kremlin”.
Os Estados Unidos alertaram repetidamente a China sobre as consequências de sua oferta de apoio militar ou econômico à Rússia e instaram o gigante asiático a desempenhar um papel mais ativo na contenção da invasão militar russa de dois meses da Ucrânia.
O porta-voz dos EUA sublinhou que “é um momento” em que “todo país responsável” tem a “obrigação de deixar claro onde se posiciona em questões onde as nuances não se encaixam”, como “o massacre de civis e os abusos gratuitos dos direitos humanos” por parte das forças russas na Ucrânia.
Na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, informou seu homólogo ucraniano Volodymir Zelensky que enviaria um pacote adicional de assistência militar de US$ 800 milhões, com armas mais letais, para lidar com a Rússia em a nova fase da invasão mais focada no Donbass no leste da Ucrânia.
Por seu lado, na quarta-feira passada os Estados Unidos alertaram que não ficarão “indiferentes” aos países que minam as sanções econômicas impostas à Rússia por sua invasão da Ucrânia e consideram um erro que haja quem queira se livrar da situação. De acordo com a secretária do Tesouro, Janet Yellen, o regime chinês há muito se gaba de respeitar os princípios “sacrossantos” de soberania e integridade territorial, mas com sua complacência com a Rússia corre o risco de a comunidade internacional não mais respeitar seus apelos a esses princípios no futuro.
“Quaisquer que sejam as estratégias e objetivos geopolíticos da China, não vemos qualquer possível interpretação benigna da invasão russa ou suas consequências para a ordem internacional”, disse.
De acordo com os últimos dados compilados pela ONU, 2.072 civis já foram confirmados mortos na guerra na Ucrânia, dos quais 169 eram crianças; enquanto mais de 4,2 milhões de pessoas escaparam para buscar refúgio nos países vizinhos.
Semanas atrás, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, pediu ao seu homólogo chinês, Wang Yi, que o país asiático desempenhe um importante papel na consecução de um cessar-fogo com a Rússia e afirmou que a Ucrânia espera alcançar a paz e se tornar “a porta de entrada para a Europa”.
O diálogo entre os dois ocorreu apenas três dias depois de a China e a União Europeia (UE) terem realizado uma cimeira telemática em que Bruxelas pediu a Pequim que abandonasse a sua “equidistância” à guerra na Ucrânia e usasse a sua influência sobre a Rússia para deter a agressão. “Tudo o que a China quer é paz na Ucrânia”, assegurou Kuleba ao chefe da diplomacia do gigante asiático, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.
Desde o início do conflito, a China manteve uma posição ambígua na qual apelou ao respeito pela integridade territorial de todos os países e na qual evitou usar a palavra “invasão” para se referir à ofensiva russa, ao mesmo tempo que reitera sua oposição às sanções contra Moscou.
De acordo com a Xinhua, o ministro das Relações Exteriores ucraniano informou Wang da situação, disse que seu país quer manter a comunicação com a China e espera que ele continue a desempenhar um papel importante na obtenção de um cessar-fogo.
A China é “um grande país que desempenha um papel fundamental e ativo na salvaguarda da paz”, disse Kuleba, que também agradeceu a ajuda humanitária enviada por Pequim e insistiu que Kiev quer encontrar uma solução duradoura através do diálogo com a Rússia e “está pronta para se tornar a porta de entrada para a Europa”.
(Com informações da EFE)
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