
Na zona rural do município de Ciénaga (Magdalena), há avisos sobre os combates que se autodenominam Forças de Autodefesa Gaitanistas da Colômbia, mais conhecidas como Clã do Golfo, e as Forças de Autodefesa Conquistadoras da Serra ou Los Pachenca, que têm lutado sobre o território desde o início da Semana Santa para continuar a cometer crimes com o tráfico de drogas.
A aldeia de La Secreta é a mais afetada, relataram no jornal El Heraldo, de Barranquilla, onde as hostilidades entre os dois grupos do narcotráfico se intensificaram, como resultado do qual várias famílias abandonaram suas casas e se mudaram para as áreas urbanas da cidade, e o município vizinho de Zona Bananera, bem como as cidades de Santa Marta e Barranquilla.
Enquanto isso, na estação de rádio Caracol, consultaram o antropólogo Lerber Dimas, analista do conflito naquela região do país, que explicou que os afetados não se reconhecem como deslocados, pois deixaram suas casas voluntariamente para evitar qualquer incidente no em meio aos confrontos entre as estruturas criminosas.
“Eles não relataram, nem vão. Eles não entendem que isso é deslocamento forçado. Para eles é grave, mas não implica que seja deslocamento porque ninguém lhes disse: -deixar esta área-, mas eles saíram por vontade própria porque viram risco e isso é deslocamento e mesmo que interpretem de forma diferente, o crime está acontecendo”, explicou na Rádio Caracol.
Ele acrescentou que esses dois grupos, que emergiram do extinto Auc, estão se reagrupando, o que levou à onda de violência naquela área do Caribe colombiano. “Ninguém está dizendo para eles saírem, mas não há garantias de segurança ou paz de espírito”, disse.
No jornal local El Informador, eles consultaram as autoridades locais em Ciénaga, onde afirmaram não ter recebido relatos da saída forçada de pessoas que vivem em locais afetados pelos confrontos armados.
“A ordem pública foi controlada em termos do setor urbano; no entanto, na área rural houve alguns danos em La Secreta, mas fazemos a exceção de que o Exército Nacional já está protegendo o setor e garantindo a segurança dos habitantes”, citaram nesse meio o que o secretário disse que o governo municipal, Hector Zuleta Rovira.
O funcionário garantiu que o prefeito da população, Luis Tete Samper, pediu ao ministro da Defesa, Diego Molano, que reforçasse a presença dos militares na área diante do cerco de grupos narcotraficantes e reiterou que até agora não havia informações sobre os civis afetado.
“Até agora, não temos um relatório confirmando se as pessoas são feridas ou mortas ou se há famílias deslocadas, como muitos meios de comunicação disseram. Até que tenhamos o relatório oficial do Exército que está inspecionando a área, não podemos iniciar a rota relevante; o que é claro que, em coordenação com outras entidades, estamos implementando as estratégias necessárias para obter o máximo de informações sobre o caso”, concluiu.
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