
Outro líder social no país se junta à lamentável lista de ativistas visados por criminosos. Em 14 de abril, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) confirmou que Fabinson Ducuara Berreto, ativista da aldeia Horizontes, ligado ao município de La Montañita, em Caquetá, foi morto.
O líder foi dado como desaparecido há quatro dias. Esta quinta-feira a Provedoria de Justiça solicitou que a Busca Urgente de Pessoas Desaparecidas fosse ativada para localizá-lo, mas já era tarde demais. Embora não haja muitos detalhes do evento, sabia-se que o corpo do ativista foi encontrado abandonado.
Até o momento não há indicação de quem estaria por trás do evento, mas não está descartado que membros de grupos armados que operam em Caquetá estejam envolvidos. Isso porque, além de ser presidente do JAC, Ducuara apoiou atividades esportivas e culturais na área.
A Provedoria de Justiça assegura que tem “recebido queixas sobre a presença de grupos armados ilegais e deslocamentos forçados”. Também deve ser lembrado que há algum tempo essa mesma entidade chamou a atenção para a situação de violência em Caquetá. Segundo eles, a Frente Carolina Ramírez e a empresa financeira Miller Perdomo das antigas FARC estão marcando presença no departamento. Além disso, operam grupos dedicados ao narcotráfico, incluindo o “Sinaloa-La Mafia” e o “La Constru”, organizações que surgiram após a desmobilização das Forças Unidas de Autodefesa da Colômbia (AUC).
Esses grupos criminosos estão promovendo a compra e o tráfico de cocaína e a terceirização de ações violentas. Este último ponto está sendo alcançado através da instrumentalização de criminosos locais que servem aos interesses de grupos do crime organizado como `os Blues', `os Escorpiões', `os Nichos' e `o Cobra'.
Levando em consideração a Ouvidoria, os que estão em maior risco são os líderes sociais e os conselhos de ação comunitária na área. Da mesma forma, aqueles que não são ativistas, mas vivem ou trabalham na área também estão em risco.
Por exemplo, recentemente ficou conhecido que pelo menos 10 professores de Caqueta foram ameaçados de morte. Isso não é novidade, já que no ano passado 41 professores que moravam em La Montañita, San Vicente del Caguán e Cartagena del Chairá também foram intimidados. Um deles foi morto.
Devido a esta situação, a Ouvidoria participou de um conselho de segurança realizado pelas autoridades de La Montañita. Além disso, coordenou um grupo de trabalho interagências para garantir os direitos dos cidadãos.
É importante notar que com Fabinson Ducuara Barreto haveria 54 líderes e defensores dos direitos humanos mortos em 2022 na Colômbia.
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