
Cerca de 1.500 passageiros não puderam viajar para o interior do país na quinta-feira devido ao cancelamento de voos domésticos causado pelo greve dos operadores aéreos. Rocío Espinoza, Gerente de Reputação da Lima Airport Partners (LAP), concessionária do Aeroporto Internacional Jorge Chávez, disse que durante a manhã, voos com destino a destinos como Cusco, Trujillo, Ayacucho e Tacna foram cancelados.
“Na parte da manhã foram cancelados mais de 15 voos, estou perdendo a conta. E até 100 pessoas podem ir em cada voo. É um grande impacto”, frisou na RPP. Por volta do meio-dia, após uma negociação envolvendo o Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego, a situação voltou ao normal.
A este respeito, Carlos Canales, presidente da Câmara Nacional de Turismo peruana (Canatur), disse que estima-se que cerca de 10.000 passageiros foram prejudicados por esta paralisação, e apenas nas passagens aéreas as perdas totalizam cerca de 10 milhões de soles. E contar serviços turísticos como acomodação, alimentação, excursões, transporte turístico, guias, lembranças, ingressos, etc. poderia chegar a mais 30 milhões de soles. “Hoje, 40 milhões de soles foram perdidas para os passageiros que voavam apenas por via aérea. Além dos danos incalculáveis à imagem do país”, disse.
Por sua vez, Ricardo Acosta, gerente da Associação Peruana de Agências de Viagens (Apavit), estimou que, como resultado da greve, havia aproximadamente 8.000 pessoas afetadas, 26 voos cancelados e 45 voos afetados. Sem contar que quase toda a cadeia relacionada ao setor foi afetada como guias, restaurantes, carregadores, hotéis, meios de transporte em geral, armazéns, lavanderias, aluguel de carros e muito mais.
Ele acrescentou que há cancelamentos maciços de futuros grupos de estrangeiros que tinham viagens agendadas para o nosso país. E isso é “principalmente devido à instabilidade política, crime, greves constantes, bloqueios de estradas e o que estamos vendo todos os dias”.
MOTIVO DA GREVE
Carlos Canales destacou que a greve se deve a uma medida irresponsável da ministra do Trabalho e Promoção do Emprego, Betssy Chávez, que declarou legal a greve dos controladores Córpac, “tendo violado um direito de todos os peruanos, que é o transporte certo, considerado um serviço essencial”. Isso, diz ele, aumenta a ineficiência de Córpac porque ontem os controladores foram convocados, e essa situação poderia ser evitada.
Ele especificou que especialmente o bloqueio foi sentido nas províncias, porque havia vôos que deixaram Lima e não podiam pousar. “Não havia controladores nos aeroportos do interior. Em outras ocasiões, participaram funcionários das Forças Armadas que estão familiarizados com esse trabalho e podem fornecê-lo. Mas desta vez não foi previsto”, disse.
Ricardo Acosta foi mais longe e pediu ao presidente Pedro Castillo que tome medidas diante desses “eventos calamitosos, que impedem a reativação do setor mais importante para a economia do país, como o setor do turismo”. O sindicato também exige o afastamento imediato do cargo da ministra do Trabalho, Betssy Chávez, “e não lhe dê mais tempo para ver como nosso setor continua em colapso”.
Para o chefe de Canatur, o sentimento que resta desse desemprego, além de perder dinheiro, é como o país é administrado. Ele destacou que isso é um acréscimo ao que aconteceu no complexo arqueológico de Kuelap nesta semana, onde ocorreram colapsos e que também afetou o turismo.
ALGO QUE NÃO É VISTO HÁ MUITO TEMPO
Por sua vez, Carlos Gutiérrez, gerente geral da Associação das Empresas Internacionais de Transporte Aéreo (AETAI), disse estar indignado com o cancelamento dos voos em todo o país porque não havia serviço de controle de tráfego aéreo. “Isso é algo que não é visto há algum tempo, na verdade, acho que há responsabilidades que devem ser determinadas e sancionadas, se for esse o caso, porque isso não é aceitável de forma alguma”, disse.
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