
Um despojo de guerra de 39 peças, retirado do México durante a Intervenção dos Estados Unidos em 1847, retornará ao país depois de ser recuperado pelo Consulado Geral do México em Nova York. O Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) ficará encarregado de arquivar e salvaguardar os mais de 30 artesanatos e obras literárias mesoamericanas.
Através de um vídeo, Jorge Islas López, Cônsul Geral do México em Nova York relatou: “Existem peças arqueológicas mesoamericanas e também dois livros que pertencem aos séculos XVII e XVIII, que já foram os despojos da guerra e que finalmente retornarão às prateleiras das livrarias das quais deveriam Nunca saí.”
Islas explicou que um dos livros data de 1637 e que, de acordo com as informações incluídas na capa, estava em um prédio localizado na primeira pintura da Cidade do México durante a guerra de 1847. É provável que tenha sido mantido na biblioteca do Palácio Nacional ou nas atuais instalações do Governo CDMX, assim como o segundo texto recuperado, pertencente ao século XVIII.
Em relação às peças mesoamericanas, o cônsul ressaltou que uma delas é uma figura olmecóide, prevista para datar de 700 aC. É uma unidade simétrica feita de granito, com detalhes que demonstram a grande habilidade dos artesãos olmecas, como as dobras nos joelhos.
Outros objetos menores que foram recuperados pelo governo mexicano pertencem à área do Golfo do México e ao do Altiplano, no centro do país. Eles também foram feitos pelo povo olmeca, em momentos diferentes, e o material de que são feitos é argila.
O saque foi sorteado durante a guerra de intervenção dos EUA contra o México, ocorrida entre 1846 e 1848, e foi iniciada pelo país vizinho para expandir seu território através da anexação de vários estados que até então eram mexicanos. Entre os lugares por onde as tropas americanas passaram estão a área de fronteira e o Vale do México.
O funcionário disse: “São peças que retornarão hoje à Cidade do México, finalmente serão gerenciadas e protegidas pelo Instituto Nacional de Antropologia e História. Estamos muito felizes do Consulado Geral do México em Nova York em anunciar que essas peças estão finalmente retornando ao México.”
Marcelo Ebrard, secretário de Relações Exteriores do México, retuitou a notícia. Vale ressaltar que, em março deste ano, o funcionário anunciou a recuperação de 19 bens culturais em Nova York Estado, que eram colecionadores ou deveriam ser leiloados. Os objetos recuperados naquela ocasião foram uma máscara de estilo olmeca, uma urna de barro pós-clássica, manuscritos do século XVI e um livro da Nova Espanha.
As peças recuperadas nos Estados Unidos até agora este ano somam mais de 5.700 peças que o governo mexicano conseguiu repatriar durante os três primeiros anos do mandato de Andrés Manuel López Obrador. Um dos lugares onde os artesanatos e artefatos pré-hispânicos foram mais encontrados é o continente europeu, e é por isso O México recentemente convocou as casas de leilão na Europa para interromper sua venda por ética e respeito.
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