
Após o discurso do presidente Iván Duque ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, alguns embaixadores na ONU expressaram suas opiniões sobre a implementação do acordo de paz que ele teve no atual mandato colombiano.
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, destacou o apoio econômico dado ao acordo de paz, e também apontou o território nacional como um exemplo para o acompanhamento que teve com os migrantes venezuelanos.
Em nome da China, o embaixador Zhang Jun destacou o processo como um modelo para a desescalada de conflitos a nível global; embora tenha apontado que deveria haver maior velocidade em termos de substituição de culturas ilícitas e reformas para o desenvolvimento agrícola.
Outro comentário que destacou positivamente a participação do acordo de paz nas eleições deste ano foi o embaixador do Reino Unido, Tariq Ahmad, mas ele também reconheceu uma preocupação com o aumento dos homicídios de líderes sociais, camponeses e indígenas que o país está tendo.
Por sua vez, o embaixador da Rússia, Vasili Nebenzia, que foi interrogado por suas intervenções na invasão da Ucrânia, observou que a Colômbia está mostrando um aumento da violência refletida nos assassinatos direcionados: “O governo não é capaz de garantir a segurança física dos participantes do acordo. Existem lacunas na autoridade estadual nas áreas rurais. Existem grandes falhas.”
Enquanto isso, ele observou que a implementação do acordo no país está progredindo, mas observou um aumento preocupante da violência em comunidades vulneráveis.
Sobre a operação em Putumayo, que levantou suspeitas sobre uma violação dos Direitos Humanos Internacionais, a ONU disse: “O departamento de Putumayo foi igualmente afetado pela violência nas últimas semanas. Enfatizo a importância de uma investigação minuciosa pelas autoridades competentes sobre as mortes relatadas de onze pessoas, incluindo líderes indígenas e comunitários, no contexto de uma operação militar contra membros de um grupo armado ilegal em Puerto Leguizamo”.
Presidente Duque pede que a Missão de Verificação da ONU estenda seu mandato por 12 anos
Falando à Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas (ONU), o presidente Iván Duque solicitou que a Missão de Verificação das Nações Unidas continuasse a ser o garante da implementação do Acordo de Paz por mais 12 anos. O presidente garantiu que esse é um dos instrumentos mais importantes do processo e já está intimamente ligado a ele.
“Não olhe para nós como se estivesse auditando o processo de paz colombiano. Não sinta que você faz parte do processo de paz colombiano e sinta que tudo o que é feito corretamente pode se tornar uma referência, um modelo para o resto do mundo, e essa é outra contribuição que você pode dar para melhorar outros processos”, disse Duque.
O mandato desta fiscalização foi prorrogado até 31 de outubro de 2022, no entanto, o Governo solicitou que a missão fosse prorrogada por 12 anos porque esse é o tempo em que está prevista a conclusão da implementação do Acordo Final de Paz. O Governo solicitou a interseção da entidade no processo, e é por isso que agora é o mesmo solicitando a expansão do período.
Recorde-se que, no ano passado, a Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) autorizou a prorrogação da operação de sua Missão de Apoio ao Processo de Paz (MAPP/OEA). Esta unidade já tem 17 anos de experiência na Colômbia. Atualmente, possui 18 escritórios regionais implantados permanentemente, principalmente em áreas rurais e isoladas do país.
Essa extensão do período de trabalho do MAPP é argumentada pelo fato de que tanto o governo colombiano quanto a OEA estão convencidos de que a cooperação regional é indispensável para a construção da paz. Nesta fase, está previsto que o grupo continue monitorando o progresso feito no Acordo de Paz.
CONTINUE LENDO:
Más Noticias
No tiene pulmones ni branquias: el animal que no necesita oxígeno para vivir
El descubrimiento de un parásito en los músculos del salmón desafía los principios fundamentales de la biología. Su existencia revela los límites insospechados de la vida animal y abre nuevos interrogantes sobre la evolución y la adaptación en la naturaleza

Dólar cae a S/ 3,525 en Perú, su precio más bajo en cinco años, según reporte del Banco Central de Reserva
Este tipo de cambio es el más bajo desde el 17 y 18 de septiembre de 2020, cuando la moneda estadounidense también costaba S/ 3,525

Gustavo Petro volvió a criticar a la Corte Constitucional por su “silencio” frente al estudio de la reforma pensional: “Como si fuera delito”
El jefe de Estado advirtió que sectores políticos buscan frenar las transformaciones sociales de su Gobierno

Las últimas previsiones para Ciudad de México: temperatura, lluvias y viento
La temperatura más baja registrada en el país fue la del 27 de diciembre de 1997, cuando el termómetro descendió hasta los -25 grados

Cierre del índice bursátil Russel 2000 este 8 de agosto
Los distintos títulos que se negociaron en el piso de remates tuvieron un comportamiento mixto
