
A Procuradoria-Geral da República informou que, a pedido de um promotor especializado da Seção Chocó, um juiz enviou Yisson Ibarguen Santos para a prisão pelo crime de homicídio qualificado, um concerto de crime agravado e tráfico e porte de armas de fogo e munições.
Santos, que pertencia à Subestrutura do Pacífico, do grupo do crime organizado Clã del Golfo, seria responsável pelo assassinato do líder indígena Miguel Tapi Rico. De acordo com o Ministério Público em um comunicado: “Miguel Tapi Rico foi morto com uma faca, depois que ele foi forçado a deixar sua casa no distrito de El Valle, em Bahía Solano (Chocó).”
O cão de guarda indicou que supostamente o assassinato ocorrido em 2020 foi na companhia de mais sujeitos armados: “Segundo relatos e depoimentos, em 3 de dezembro de 2020, Ibarguen Santos teria chegado à reserva indígena Bacuru Purru, no distrito Valle de Bahía Solano (Chocó), acompanhado por seis pessoas que estavam armadas com facões e armas de fogo”.
De acordo com a investigação, Ibarguen Santos, juntamente com os outros homens, localizou a casa de Miguel Tapi Rico, onde supostamente o forçaram a sair e caminhar com eles até as margens do rio Valle, onde ele teria sido morto com uma faca.
Vítima Miguel Tapi Rico, pertencia à comunidade indígena Embera Dobida e foi governador em várias ocasiões dos rios Valle e Boroboro, e na época de seu assassinato, era líder étnico da reserva indígena Bacuru Purru.
Por causa desses eventos, mais quatro pessoas se encontram com medidas de seguro em um centro prisional.
Em mais notícias judiciais de Chocó: O clã do Golfo contrataria dissidentes das FARC.
Nos últimos dias no país, houve diferentes reclamações sobre as alianças que alguns grupos criminosos estão fazendo em algumas áreas do país para acentuar seu poder. A última denúncia foi divulgada pelo Noticas RCN, que teve acesso a informações de inteligência que garantem que o Clã do Golfo estaria criando novas alianças recrutando membros de dissidentes das FARC para atacar as forças de segurança em Bajo Cauca e algumas áreas de Urabá e Chocó.
A razão que as autoridades dão para entender esta nova união é que o Clã do Golfo está interessado no conhecimento que militantes do grupo ilegal que constrói dispositivos explosivos têm, a fim de realizar diferentes golpes terroristas em alguns territórios do país.
“Impedir o avanço da inteligência por parte da polícia e das forças militares, bem como atacar policiais em alguns lugares onde estamos realizando operações contra os principais líderes”, denunciou o general Jorge Luis Vargas, diretor da Polícia Nacional, aos meios de comunicação nacionais.
De acordo com as alegações, a razão pela qual eles teriam o conhecimento é porque são liderados por ex-membros e líderes das extintas FARC, que se preparavam há muitos anos na vida criminosa, como Iván Mordisco e Gentil Duarte.
“Entre suas funções estão a localização de explosivos, a extorsão, a organização de atividades nos campos que, devido à sua experiência de guerrilha, ajudam a dar instruções”, disse o General Vargas.
Outra área em que tais acordos foram denunciados é no departamento de Nariño, na área de Iscuandé, onde os cidadãos denunciaram que a Segunda Marquetalia, juntamente com o ELN e o grupo paramilitar, criaram alianças para ganhar domínio sobre o território.
De acordo com os moradores, os atores armados deixaram claro que estão dispostos a fazer qualquer coisa para conquistar território, tornando os habitantes da área os mais afetados, pois sofrem diferentes tipos de intimidação e violência nas mãos de grupos ilegais.
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