
Um grupo de mulheres e pessoas com deficiência do município de Tocancipá, em Cundinamarca, treinou de forma abrangente sobre como tecer a planta de enea e comercializá-la, para que ela substitua o uso indevido tradicional da palma de cera durante as celebrações da Semana Santa.
O treinamento, que durou cerca de dois meses e que foi liderado pelo Ministério do Meio Ambiente municipal, consistiu em ensinar-lhes métodos de uso desse material vegetal para fazer artesanato, artesanato e trabalhos que poderiam ser comercializados posteriormente.
Wilson Infante, Secretário do Meio Ambiente do Tocancipá, explicou que a enea é uma planta ideal para substituir a palma de cera, pois é uma planta de pântano e que em alguns casos se torna invasiva e seu material é propício para a confecção desses buquês e outros elementos artesanais.
“O uso da palmeira de cera estava causando uma deterioração do habitat do papagaio-de-orelha-amarela, por isso estava se colocando em risco e gerando sua extinção. É por isso que, para cuidar desse ecossistema e dessa espécie, é necessário buscar alternativas para fazer esse ramo”, disse o funcionário.
Durante o processo, houve uma troca de conhecimentos com artesãos do município de Fúquene, porque eles se dedicam ao artesanato com esse tipo de planta há várias décadas.
Ao fazer essa troca de conhecimento, eles aprenderam como os tecidos eram feitos e como comercializar adequadamente esses produtos, de acordo com o secretário.
Outras experiências ambientais para viver a Semana Principal
Através da campanha “Semana Santa com Consciência Ambiental”, a administração municipal está dizendo aos habitantes da região que durante a celebração da semana principal eles não usam a emblemática palma de cera e, em vez disso, usam uma planta nativa.
De acordo com Jairo Rey, secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do município: “A palma de cera é muito importante para Tenjo, porque na aldeia de Carrasquilla, via la Punta, temos 49 deles. Parece que um estava em outro setor, em outra parte do país, como em Quindio”.
A idéia é que, uma vez que os paroquianos participem dos eventos religiosos tradicionais que começarão no próximo Domingo de Ramos, eles irão a uma das 69 propriedades do município e plantarão a planta que compraram em um dos viveiros municipais.
“Queremos conscientizar as pessoas de que a palmeira de cera é uma árvore nacional que tem proteção porque está em um período de extinção. O que não queremos é que essa árvore nacional seja extinta e que, em vez de trazer a palmeira de cera, a comunidade traga uma árvore nativa”, disse o secretário Rey.
Para a Sra. Clara Navas, moradora da região, essa iniciativa não só lhe deu novas lições, mas também permitiu que ela entendesse a importância da palma de cera na Colômbia e as razões pelas quais ela deve ser cuidada.
“Se estamos derrubando a palma de cera, estamos matando o meio ambiente. Precisamos procurar maneiras de continuar celebrando nossas semanas sagradas, mas de forma responsável”, disse.
Em contexto | Tenjo (Cundinamarca) lança campanha que propõe trocar a palma de cera por uma planta nativa na Páscoa - Infobae
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