
Perante a Procuradoria-Geral da República, uma jovem estudante da Escola Municipal de Arte Ricardo Nieto, EMA, em Palmira, Valle, denunciou o assédio sexual e abuso de que foi vítima por um professor desta instituição. Diante de suas revelações, mais estudantes se juntaram e não apenas escolheram o mesmo professor para esses atos, mas também outros funcionários da EMA.
As denúncias geraram uma grande controvérsia no município, pois as denúncias de sete mulheres, incluindo uma menor, chegaram ao Ministério Público, afirmando que os professores as haviam tocado erroneamente e realizado perseguições. Todos indicaram que não haviam relatado os fatos antes por medo; no total, dois professores foram escolhidos por abuso e assédio sexual.
Depois que a primeira jovem decidiu divulgar os fatos, todos se reuniram para realizar um protesto em Palmyra. No entanto, as autoridades confirmaram que só conhecem oficialmente os detalhes de um único caso. Eles também apontaram que, já em 2019, um aluno havia sido abusado por um funcionário da escola e os outros casos conhecidos ocorreram em 2016, 2017 e 2018.
Esses eventos foram rejeitados pelo Secretário de Cultura de Palmira, Alexander Camacho, que disse que a administração municipal é contra “todos os atos de violência de gênero”. Mas o funcionário local também enfatizou que, no momento, “não temos relatos formais de abuso sexual relatados sobre este ou qualquer outro caso relacionado. No entanto, uma vez que essa situação se tornou conhecida, tomamos medidas administrativas e nos comunicamos com a pessoa que fez a reclamação”.
Ele acrescentou que a partir do Gabinete do Prefeito a rota de restauração de direitos foi ativada e, além disso, o professor envolvido foi removido de seu cargo. Da Escola Municipal de Arte Ricardo Nieto, EMA, eles insistiram que o funcionário que mais denunciaram foi afastado de sua obra, pois apontaram que depois que as denúncias foram ouvidas, foi gerada estigmatização para a instituição.
Nos próximos dias, as autoridades continuarão a lidar com esse caso; no entanto, os alunos e líderes também realizarão uma reunião na qual definirão como cada caso ocorrerá nos próximos dias, já que alguns dos alunos temem ser revitimados. O que as vítimas insistiram é que, em casos futuros de recrutamento, o pessoal a ser contratado seja monitorado e filtrado.
Este ano, infelizmente, diferentes casos semelhantes foram relatados, como o dos alunos da escola feminina do CEFA (Centro Formativo de Antioquia) em Medellín, que denunciaram publicamente em 8 de março, denunciaram um professor por assédio, enquanto em Bogotá o caso mais notório foi a captura de o professor de educação física acusado de assédio sexual no Marymount College.
“O professor envolvido foi afastado de suas funções e posteriormente apresentou sua renúncia voluntária; consequentemente, ele não está vinculado à instituição. A escola é, e deve ser sempre, um lugar seguro para todos, e meu compromisso e trabalho como educador requer total atenção aos fatos. Vamos às últimas consequências para isso”, disse um comunicado da instituição aos pais, depois que as alegações vieram à tona.
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