
De acordo com o Módulo 2020 sobre Cyberbullying do Instituto Nacional de Estatística e Geografia, dos mais de 77,6 milhões de usuários de internet com 12 anos ou mais, cerca de 16,1 milhões deles foram vítimas de cyberbullying.
Isso representa 21% da população que usou a internet em 2020. Os estados com maior porcentagem dessa agressão foram Colima, Tabasco e Tlaxcala, com 30,6, 28,4 e 28,3 por cento, respectivamente.
Em contraste, as taxas mais baixas foram registradas em Nuevo León (19,2%), Puebla (28,3%) e Cidade do México (16,3%).
Deve-se acrescentar que as mulheres foram o setor mais violado, uma vez que do total de denúncias de cyberbullying, cerca de 9 milhões foram submetidas por mulheres, enquanto apenas 7,1 milhões de homens foram vítimas desse tipo de violência.
O relatório do INEGI detalha que os estados com o maior percentual de mulheres sendo assediadas eletronicamente são: Tabasco com 30,6%, Morelos com 28,4% e Colima com 28,3%.
Os estados com as menores porcentagens são Nuevo León, Puebla e CDMX com 19,2%, 18,9% e 16,3%, respectivamente.
Do total de mulheres estupradas por meio de redes sócio-digitais, 29,2% das mulheres tinham entre 12 e 19 anos, 29%. De acordo com os dados apresentados pelo instituto, à medida que as faixas etárias aumentam, o percentual registrado diminui.

Em contraste, para os homens, apenas 19,3% foram assediados em 2020. Os estados com as taxas mais altas neste caso são: Zacatecas, Colima e Quintana Roo, com 26,5%, 26,4% e 25,1% cada.
Segundo o INEGI, o cyberbullying (cyberbullying) é definido como “um ato intencional, seja por um indivíduo ou por um grupo, destinado a prejudicar ou perturbar uma pessoa através do uso de tecnologias e informação e comunicação (TIC) especificamente na internet”.
Ao mesmo tempo, ele esclarece que o cyberbullying pode constituir uma forma de vitimização criminal que pode levar a “danos morais, psicológicos e econômicos e até mesmo à intenção das vítimas de acabar com suas vidas”.
Entre as situações mais relatadas em 2020 estavam: insinuações ou propostas sexuais, contato usando identidades falsas, mensagens ofensivas e envio de conteúdo sexual não solicitado.
É seguido, com menos frequência, por chamadas ofensivas, provocações para reagir negativamente, rastreamento e falsificação de identidade de conta ou site.
Em 57,8% dos casos de cyberbullying, os agressores não foram identificados, 24,5% conseguiram detectar apenas pessoas conhecidas, enquanto em 17,8% foram identificadas pessoas conhecidas e desconhecidas.

Quando pelo menos um agressor foi identificado, foram identificadas pessoas com as quais não havia relação próxima, ou seja, conhecidos de pouco tratamento ou apenas à vista (19,3%); pessoas próximas ou em quem se podia confiar, como amigos (12,6%), colegas de classe ou parceiros de trabalho (9,7%), ex-namorado (a) ou ex-companheiro (6 ,4%) e, finalmente, parentes (4,6%).
Das vítimas que conseguiram identificar o sexo do agressor, 59,4% dos homens e 53,2% das mulheres relataram que ele era homem.
O principal efeito que as situações de cyberbullying causam tanto para mulheres quanto para homens é a raiva com 68% e 58,8%, respectivamente; seguido pelo sentimento de desconfiança, com 38,4% e 32,3% para mulheres e homens, respectivamente.
De acordo com os resultados, identificou-se que a ação mais frequente em face do cyberbullying é bloquear a pessoa, conta ou página (70,1% para mulheres, 52,9% para homens), seguido de ignorar ou não responder (25% para mulheres, 35,4% para homens).
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