
Um dia após a discussão da moção de vaga no Congresso, que não conseguiu os votos para remover Pedro Castillo, o chefe de Estado pediu ao parlamento que discuta e agende questões urgentes no país, como a educação. Além disso, considerou que o grupo de legisladores que promoveu a vaga “seguirá sua própria agenda”
Nesta terça-feira, o chefe de Estado percorreu as instalações do Centro de Saúde Puerto Bermudez, na região de Pasco, e pediu aos congressistas que o acompanhassem em suas viagens de trabalho nas regiões.
APRECIE O VOTO DO CONGRESSO
Além disso, Castillo agradeceu ao Parlamento pela rejeição da moção de vaga e ressaltou que “as bases do espaço democrático foram lançadas”.
O presidente ressaltou que o Congresso deve entender que existem prioridades no país como educação, saúde, agricultores e a escassez de cada povo, que estão acima do confronto político.
“Nos sentimos comprometidos todos os dias, o pequeno grupo que não cumpriu sua missão seguirá sua própria agenda, mas seguiremos a agenda do país”, disse.
Castillo então visitou a instituição educacional Pedro Paulet, onde confirmou seu compromisso com o setor de Educação.
Horas antes, através de suas redes sociais, o chefe de Estado saudou a prioridade da sabedoria, responsabilidade e democracia e expressou seu apreço aos parlamentares que votaram contra a moção de vaga.
“Congratulo-me com o fato de que a sabedoria, a responsabilidade e a democracia tiveram precedência. Reconheço os parlamentares que votaram contra a vaga, e respeito a decisão daqueles que votaram. Apelo a todos que fechem esta página e trabalhem juntos para os grandes desafios do país”, escreveu.
DINA BOLUARTE SATISFEITA COM O RESULTADO
Por sua vez, a vice-presidente, Dina Boluarte, mostrou-se satisfeita com o resultado do debate sobre a moção de vaga contra a presidente, que não alcançou os votos exigidos.
“Graças a Deus ontem não passou pelo Congresso, com a votação, a questão da vaga. E não é de agora, mas desde que a eleição foi vencida, já que fomos para o segundo turno”, disse Boluarte à TV Perú.
“Acho que é hora de deixar essas ideias vagas e assim por diante. É bom que eles sejam oposição, mas queremos uma oposição legal com o povo peruano, que está comprometido com o crescimento do Perú”, acrescentou.
VACANCIA NÃO CONSEGUIU ATINGIR SEU OBJETIVO
Na segunda-feira, o Congresso da República rejeitou a moção de vaga contra Pedro Castillo. Com 55 votos a favor e 54 contra, concluiu-se que o presidente continuará sua administração como chefe de Estado.
Após mais de 6 horas de debate, a sessão plenária do congresso decidiu dar a Castillo Terrones uma “segunda chance”, apesar das questões levantadas naquela sessão.
A moção de vaga havia sido promovida pelo deputado Jorge Montoya (Renovação Popular) e contou com a assinatura de 50 legisladores das bancadas Renovação Popular, Fuerza Popular, Somos Perú, Avanza Pais, Podemos Perú e Alianza para el Progreso.
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