
Os países da UE, Bélgica, Holanda, Irlanda e República Checa anunciaram na terça-feira a expulsão de dezenas de diplomatas russos suspeitos de espionagem, numa ação coordenada tomada à sombra da guerra de Moscovo na Ucrânia.
A ministra belga das Relações Exteriores, Sophie Wilmes, disse que seu país estava expulsando 21 diplomatas da embaixada russa em Bruxelas e do consulado em Antuérpia, dando-lhes duas semanas para sair.
Ela disse que o movimento foi tomado em conjunto com a vizinha Holanda, cujo Ministério das Relações Exteriores disse que estava expulsando 17 diplomatas russos considerados “secretamente ativos” como oficiais de inteligência.
O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, disse que quatro “altos funcionários” da embaixada russa em Dublin tinham sido orientados a sair porque participaram de atividades “que não... estão de acordo com os padrões internacionais de conduta diplomática”, código de espionagem.

E o Ministério das Relações Exteriores da República Tcheca disse que um diplomata da embaixada russa em Praga tinha recebido 72 horas para sair. Uma autoridade tcheca disse à AFP que o diplomata era o vice-embaixador da Rússia.
“Juntamente com nossos aliados, estamos reduzindo a presença da inteligência russa na UE”, tuitou o ministério tcheco.
Os países da UE estavam se preparando para a Rússia retaliar ordenando a saída de alguns de seus próprios diplomatas.
As expulsões anunciadas na terça-feira aumentaram os golpes ocidentais contra a Rússia após a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro. Várias rodadas de sanções projetadas principalmente pela UE e pelos EUA. Os EUA já minaram severamente a economia da Rússia.

A Rússia agora considera todos os países da UE, juntamente com os Estados Unidos e seus aliados, incluindo Japão, Grã-Bretanha e Austrália, como países “hostis”.
Após a invasão da Rússia, os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos baseados em Nova York no início de março, que consideravam “agentes de inteligência”.
A Rússia retaliou na semana passada dando aos Estados Unidos uma lista de diplomatas norte-americanos declarados “persona non grata”.
A Polônia, um país da UE vizinho à Ucrânia, expulsou na semana passada 45 diplomatas russos por suposta espionagem, levando Moscou a acusar Varsóvia de embarcar em “uma escalada perigosa”.

Em abril do ano passado, a República Tcheca expulsou dezenas de diplomatas russos e a Rússia retaliou em um olho por um aceno ocular. Anteriormente, Praga havia acusado os serviços secretos russos de orquestrar explosões em um depósito de munições no leste da República Tcheca que matou duas pessoas em 2014.
A Rússia ficou praticamente isolada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2 de março deste ano, quando uma esmagadora maioria dos países, 141 no total, votou pela adoção de uma resolução não vinculativa exigindo a cessação da guerra de Moscou na Ucrânia.
Apenas cinco países votaram contra a resolução: Rússia, Síria, Coreia do Norte, Bielorrússia e Eritreia. Outros 35 se abstiveram, incluindo a China
Dois dias depois, em 4 de março, o Conselho de Direitos Humanos da ONU votou pelo lançamento de uma investigação sobre violações cometidas na guerra ucraniana. Trinta e dois dos 47 membros do conselho votaram a favor, e apenas a Rússia e a Eritreia votaram contra
Há duas semanas, a Rússia anunciou que renunciaria a outro fórum internacional de direitos, o Conselho da Europa, pouco antes de o órgão pan-europeu com sede em Estrasburgo dizer que expulsaria a Rússia.
(com informações da AFP)
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