
Nas últimas horas, o Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos (Invima) lançou um alerta de saúde para a comercialização fraudulenta de produtos “NOVAFOR-NOVACOLLAGEN-NOVAFIB” em plataformas digitais e diretrizes de publicidade. Consiste em um alimento em pó e/ou granulado à base de proteína de ervilha distribuído pela empresa JM Salud y Belleza.
Em seu depoimento, a Invima detalhou que o problema com este produto é que ele é promovido como um tratamento para o manejo da dor nas articulações, declarando propriedades sanitárias, preventivas, curativas e/ou terapêuticas, o que leva ao não cumprimento da legislação sanitária vigente (artigos 272 e 274 da Lei 9 de 1979 e a resolução 5109 de 2005 — artigos 4 e 5).
A entidade também adicionou os perfis e links das publicações que estavam promovendo esse produto dessa maneira. No entanto, o que chamou a atenção neste caso é que a empresa que distribui esses alimentos em pó pertence ao empresário José Millán, que nos últimos dias foi denunciado por maltratar seus funcionários.
Sobre a NOVAFOR-NOVACOLLAGEN-NOVAFIB, a Invima fez várias recomendações aos consumidores e secretários de saúde em todo o país. Em primeiro lugar, “a Invima pede à população em geral que se abstenha de comprar os produtos relacionados a este alerta” e recomendou que aqueles que compraram a Novafor suspendam o consumo.
Também pediram aos consumidores que informassem às autoridades competentes se sabem onde esses produtos são fabricados, embalados, distribuídos ou comercializados. Por fim, eles lembraram aos colombianos que sempre podem consultar seu site permanentemente para obter informações relacionadas a produtos que possam afetar a saúde dos cidadãos.
Por outro lado, eles recomendaram que os secretários de saúde do país realizassem uma busca ativa por produtos relacionados ao alerta e, da mesma forma, atividades de inspeção, vigilância e controle em estabelecimentos competitivos que poderiam potencialmente comercializar esses produtos e tomar o medidas necessárias. Em vez disso, eles também espalham esse alerta e informam a Invima caso encontrem esses produtos.
Em José Millán existem vários vídeos que viralizaram nas redes sociais, nos quais é evidente que seus funcionários foram vítimas de abuso e assédio no local de trabalho por ele. Em um diálogo com a Blu Radio, a fundadora da RedFem, Julieth Hernández, disse que “as vítimas não querem denunciá-lo porque têm muito medo. É um amigo de um dos funcionários que nos pediu para registrar a reclamação.”
Este material audiovisual foi compartilhado no Instagram, onde é possível ver e ouvir os insultos e agressões do sujeito contra as mulheres que trabalham para sua empresa.
Nos vídeos mencionados acima, restaram evidências do momento em que o homem grita com as mulheres com quem trabalha e ameaça estender seu horário de trabalho até tarde da noite. Da mesma forma, em um ponto o dono da JM Salud y Belleza também é visto abruptamente se aproximando de um dos trabalhadores para agredi-la verbalmente.
Após a reação da opinião pública, neste 16 de março, o empresário decidiu responder por meio de um comunicado, onde pede desculpas pelo ocorrido e esclarece que os vídeos são de 2020. Ele acrescenta ainda: “Através deste documento, ofereço um pedido público de desculpas e invoco o perdão de todos vocês, mas acima de tudo da afetada Karen Yesenia Poveda Porras por qualquer tipo de queixa que meu mau comportamento possa ter causado a ela”.
José Millán diz no comunicado que devido à sua violência em 2020 teve que ir ao psicólogo, onde foi diagnosticado com um problema mental, o que, segundo ele, explicaria os abusos que causou às mulheres no trabalho.
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