
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, descreveu os membros da Assembleia Nacional como “ladrões” e “corruptos” e os acusou de chantagem após a votação de quinta-feira que rejeitou o projeto de lei de investimento proposto pelo Executivo.
“Essa lei foi negada porque não aceitamos a chantagem dos membros da assembléia que vêm pedir hospitais, empresas de eletricidade, ministérios, em troca de seu voto. É o auge das alturas daqueles membros da assembleia que vieram pedir dinheiro ao governo”, disse Lasso em um vídeo postado em seu perfil oficial no Twitter.
Nesse sentido, ele ressaltou que eles analisarão todas as alternativas dentro da Constituição para gerar empregos para mulheres e jovens. “Esses senhores da Assembleia Nacional tudo o que fizeram foi perder oportunidades”, disse.
A Assembleia Nacional do Equador rejeitou por 89 votos a moção apresentada pelo presidente da Comissão de Desenvolvimento, Daniel Noboa, para aprovar o projeto de lei de investimento, que inclui o fortalecimento do mercado acionário e a transformação digital, apresentado como urgente pelo Executivo, conforme refletido no jornal 'El Universo'.
As bancadas da Esquerda Democrática (ID), União para a Esperança (Unes) e alguns membros da assembleia de Pachakutik (PK), manifestaram o seu desacordo com esta iniciativa, alegando que existem muitas lacunas legais que dão lugar a processos de privatização, segundo o diário equatoriano 'El Comercio'.

EMILIO PALACIO DECORADO COM LAÇO
Depois de ser exilado por uma década por causa da perseguição do ex-presidente Rafael Correa a ele, o jornalista Emilio Palacio retornou ao Equador para ser condecorado por sua luta pela liberdade de expressão pelo atual presidente Guillermo Lasso. Palacio, que era o ex-editor de Opinião do Diario El Universo, teve que enfrentar uma sentença com os diretores da mídia que, além de mandá-lo para a prisão, exigiu o pagamento de USD 40 milhões ao ex-presidente.
Embora Correa tenha optado por perdoar os condenados, a perseguição contra Palacio o levou a se refugiar nos Estados Unidos. Correa argumentou que Palacio o caluniou em uma coluna de opinião publicada em 6 de fevereiro de 2011, que se referia aos eventos da revolta policial de 30 de setembro de 2010.
Na última quarta-feira, Palacio recebeu a Ordem Nacional do Mérito no Grau de Oficial. “Tenho o prazer de apresentar este prêmio, em reconhecimento à sua carreira como jornalista e cidadão, que arriscou seu próprio bem-estar e o de sua família, em defesa da liberdade de imprensa e da democracia (...). Esse prêmio também simboliza nosso reconhecimento por todo aquele jornalismo que sempre se levantou”, disse Lasso no evento. Além disso, a Presidência reconheceu em um comunicado que Emilio Palacio “foi afetado pela infame perseguição de um governo, que ofendeu e atacou jornalistas e a mídia”.
Palacio, emocionado e grato pela distinção, enfatizou que durante o governo de Rafael Correa várias pessoas foram perseguidas por terem uma opinião diferente sobre o regime: “Não foi a luta de uma única pessoa. Se conseguimos defender a liberdade de expressão, é porque houve pessoas muito corajosas, que sofreram da mesma forma”, disse. Ao receber o prêmio, Palacio disse: “Eu levo esta medalha, que eu recebo com tanto orgulho, como uma medalha para o jornalismo, que por mais de 10 anos lutou para defender um princípio sagrado: a liberdade de expressão, que é a única ferramenta que temos para defender nossos direitos. É o direito que nos permite defender nossos direitos”.
(Com informações da Europa Press)
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