
A equipe argentina encerrará suas atuações em casa nas eliminatórias sul-americanas rumo à Copa do Mundo do Qatar: receberá a Venezuela por José Néstor Pekerman, não mais capaz de se classificar, a partir das 20h30 na Bombonera em um duelo correspondente à 17ª data da competição classificatória.
“Eu digo que é o último jogo porque com o cronograma que temos é oficialmente o último na Argentina. Que nossa ideia é jogar antes de sairmos é muito clara. Mas devo dizer que é oficialmente o último jogo que temos em questão de calendário. Se quisermos aproveitar o FIFA Date, os poucos que existem, para jogar com rivais certamente estarão fora do país. Vamos tentar, como as pessoas sempre sabem, que é um prazer para nós jogar aqui. Mas hoje eu acho que é assim”, reconheceu o técnico Lionel Scaloni, aceitando que este evento poderia ser o último em solo local antes de viajar para a Copa do Mundo.
Entre as pistas que o treinador semeou em sua última coletiva de imprensa, ficou claro que Lionel Messi não é mais afetado pela situação de gripe que o separou da última apresentação do Paris Saint-Germain. “Leo está bem, ele treinou normalmente após o processo que ele teve a gripe. Está disponível para jogar”, alertou. Ele também confirmou que Franco Armani substituirá Dibu Martínez, embora tenha aberto a porta para que os três clubes fossem ocupados por outro goleiro na próxima data.
Outra das questões semeadas é a de Angel Di María, que também terminou sua recente estadia no PSG com uma lesão e agora pode adicionar minutos com o albiceleste: “Ele mostrou bons sinais de estar em boas condições para poder estar na partida. Tomaremos a decisão se será desde o início ou não, mas estará disponível”. A questão que vai flutuar no ar é sobre a substituição de Lautaro Martinez no ataque por Joaquín Correa e Julián Álvarez como os principais candidatos ao papel de atacante principal.
El Toro é uma das muitas vítimas obrigatórias do DT, já que ele testou positivo para COVID-19 antes de viajar para o país. Dibu Martínez, Giovani Lo Celso, Cuti Romero, Emiliano Buendia (os quatro suspensos com duas datas após o que aconteceu no clássico com o Brasil), Marcos Acuña e Papu Gómez, ambos lesionados, também não estarão disponíveis.
Em relação aos jogadores que podem ir ao banco, a expectativa está focada na chance de que um dos diferentes juvenis que ele citou apareça. “Esses caras, não importa o quanto joguem com a Seleção Nacional, eles não estão bloqueados. Não há bloqueio de nenhum sentido aqui. Queremos que eles treinem com o Sub-20, com o mais alto, e para a próxima chamada, eles seguirão. Mas até que tenham uma idade, eles não podem ser bloqueados”, esclareceu o DT sobre a chance de fazê-los jogar para impedir que outro país os cite. Nesse contexto, aparecem os sobrenomes de Alejandro Garnacho (Manchester United), Luka Romero (Lácio), Franco e Valentín Carboni (Inter), Tiago Geralnik (Villarreal) e Nicolás Paz ( Real Madrid)
O próximo dia da seleção argentina será com uma viagem a Guayaquil para enfrentar o Equador na 18ª data das eliminatórias, com os quatro primeiros lugares na classificação definida: Brasil, Argentina, Equador e Uruguai irão diretamente para a Copa do Mundo. Perú, Colômbia e Chile disputarão o espaço da repescagem.
No entanto, a equipe albiceleste ainda não terá uma apresentação nas Qualificatórias, uma vez que está pendente o clássico com o Brasil como visitante, considerando que o duelo de setembro foi suspenso alguns minutos depois pelas autoridades sanitárias locais. O problema será que ambos os treinadores declararam que se sentem desconfortáveis jogando aquela partida já fora do calendário e com tudo definido.
Enquanto aguarda o reagendamento final deste clássico, o foco estará na “finalissima” contra a Itália, que acontecerá na quarta-feira, 1º de junho, a partir das 16h45 (horário argentino), no Estádio de Wembley. Nesse contexto, esta apresentação contra a Venezuela será a última oficial da Argentina no país antes da Copa do Mundo de novembro e a questão ainda está aberta para um amistoso que servirá como a despedida habitual dessas terras. “Acho que a situação não o afeta (os assobios), toda vez que ele vem aqui ele mostra. Amanhã ele terá a oportunidade em seu país com seu povo, e se é assim que tudo correr, certamente será o último jogo que podemos jogar aqui, ele pode se despedir da Argentina da melhor maneira, esperando que o futuro seja ainda melhor”, Lionel Scaloni se abriu sobre esse confronto em relação a um possível último jogo também para Messi nessas terras antes da competição no Qatar.
FORMAÇÕES PROVÁVEIS
Argentina: Franco Armani; Nahuel Molina, alemão Pezzella, Nicolas Otamendi, Nicolas Tagliafico; Rodrigo De Paul, Leandro Paredes, Alexis Mac Allister ou Exequiel Palacios; Lionel Messi, Joaquín Correa ou Julian Alvarez e Nicolás Gonzalez. DT: Lionel Scaloni.
Venezuela: Wuilker Faríñez; Ronald Hernandez, Nahuel Ferraresi, João Chanceler, Miguel Navarro; José Martinez, Yangel Herrera; Darwin Machis, Romulo Otero, Jefferson Savarino; Solomon Rondon. DT: José Pekerman.
Estádio: Bombonera (Cidade de Buenos Aires, Argentina)
Horário: 20h30 (Argentina) /19h30 (Venezuela)
Árbitro: Kevin Ortega (Perú)
Televisão: TyC Sports e TV pública
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO
CONTINUE LENDO:
Más Noticias
Feria del Libro Ricardo Palma: Esta es la agenda de actividades para el domingo 23 de noviembre
Los visitantes a la Feria del Libro Ricardo Palma podrán participar de presentaciones de libros, conversatorios, homenajes, talleres, recitales y actividades para niños

Central de Abasto de la CDMX celebra su 43 aniversario
Este recinto comercial es reconocido como uno de los mercados mayoristas más grandes de América Latina

EEUU afirmó que el acuerdo de paz tiene un “marco sólido” para negociar con Ucrania y no es “una lista de deseos” redactada por el Kremlin
El secretario Marco Rubio y otro funcionario estadounidense aseguró que la iniciativa fue elaborada con aportes de representantes de Moscú y Kiev, rechazando versiones que la califican como una lista de exigencias de autoridades rusas
Estados Unidos y Rusia regresan el manual realista: mala noticia para Beijing
En el caso de Moscú, su brete estratégico se refleja en una creciente y riesgosa dependencia de manos de China
La flota pesquera china expande su presencia en Sudamérica: Chile se convirtió en el nuevo centro de operaciones
La reorganización de las embarcaciones desplegadas por Beijing en el Pacífico sur revela la vulnerabilidad regional ante una flota que opera con subsidios estatales, infracciones y apoyo logístico en puertos que antes no formaban parte de su ruta
