Paola Ochoa acusada de racismo contra Francia Márquez

Esta não é a primeira vez que a jornalista, que por vários dias foi a fórmula de Rodolfo Hernández, causa polêmica sobre seus comentários

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Na manhã de 24 de março, uma nova polêmica provocou a jornalista Paola Ochoa, depois de fazer um comentário racista contra Francia Márquez, que é a fórmula vice-presidencial de Gustavo Petro para o Pacto Histórico.

Ao falar na Blu Radio sobre quem será a fórmula vice-presidencial de Federico Gutiérrez, Ochoa disse que o ex-prefeito de Medellín escolherá um homem, porque qualquer perfil feminino seria “muito estrato seis” em comparação com Francia Márquez, uma mulher de ascendência africana de origem humilde.

“Ele vai ter que nomear um homem porque se ele conseguir uma mulher ele vai ficar muito fofo, muito bonito, muito estrato seis, em comparação com a França”, disse Ochoa de maneira condescendente.

Entre as risadas de Néstor Humberto Martínez e outros palestrantes, Felipe Zuleta questionou a comparação de Ochoa.

Recorde-se que a jornalista foi aproximada pela campanha de Rodolfo Hernández para ser sua fórmula vice-presidencial, mas as controvérsias em que ela se viu imersa, e que estão no final deste artigo, a forçaram a se retirar da aspiração.

Paola Ochoa só respondeu retuitando o trinado e dizendo: “Talvez eu não vá votar no Petro, mas eu amo Francia Márquez”. Essas declarações não correram bem nas redes sociais, pois centenas de comentários no Twitter viralizaram acusando Paola Ochoa de ser racista:

Ochoa racista
Ochoa racista
Ochoa racista
Ochoa racista
Ochoa racista
Ochoa racista

A jornalista ficou famosa por uma série de polêmicas no rádio e em suas colunas. Uma delas foi quando pediu ao governo nacional que não desse prioridade na vacinação aos idosos, dizendo: “Faz sentido administrar a vacina primeiro entre aqueles que têm maior probabilidade de morrer?”

O também palestrante da rádio continuou a questionar a priorização dada aos idosos, dizendo que se jovens e adolescentes que “têm uma vida inteira pela frente” não devem ser vacinados primeiro e disse que essa ideia vem de uma proposta do The Boston Globe, um dos jornais mais importantes da os Estados Unidos, que escreveu um artigo chamado 'Vacine os mais jovens' no qual ele define os objetivos desta iniciativa: maximizar a eficiência da vacina e minimizar infecções.

Como explicou Ochoa em seu texto, a ideia seria ter os 'millennials', nascidos entre 1980 e 1993, e a geração Z, que vão de 93 a 2000, na primeira fila, “os dois grandes grupos de pacientes assintomáticos e os mais responsáveis pela disseminação do vírus em todo o globo”. Além disso, ele disse que os dias de vacinação poderiam ser implementados em escolas, universidades, claustros e campi, o que simplificaria e tornaria mais barato o custo e os obstáculos em todo o país.

“Isso poria fim às 'covid-parties' e às rumbas clandestinas, enquanto um novo ar seria dado à indústria da vida noturna — bares, discotecas, cinemas, teatros e restaurantes —” e propõe que esses espaços modifiquem suas rotinas para receber jovens que já possuem a vacina, no entanto, o O governo não falou de nenhuma possibilidade de discriminar por causa de quem tem ou não a vacina.

Em junho de 2021, Ochoa disse que, em algumas áreas, acredita-se que dar leite materno por um ou dois anos seja de países subdesenvolvidos. Em declarações à emissora, o jornalista defendeu o leite em jarra e garantiu que não existe uma verdade única e que a vantagem do leite materno é porque “é muito econômico”.

Tenho quatro filhos, três nasceram aqui e um nasceu lá (Estados Unidos) e o que nasceu lá nos disse ao pediatra que deveríamos começar a dar leite em pó depois de três meses, porque esses leites são super enriquecidos, eles têm muitos aminoácidos, minerais, vitaminas e isso precisamente o que ele faz é que as crianças podem se desenvolver muito mais rápido em tamanho.

Mas uma das maiores e mais repercussivas controvérsias ocorreu durante a greve nacional de 2021, quando Ochoa perguntou a um dos líderes mais importantes de Buenaventura, Leonard Renteria, se ele não achava que bloquear a ponte pela qual 60% da mercadoria entrava era um dano irreparável ao país. Essa posição lhe rendeu uma resposta irritada do jovem artista que lhe disse ““Irreparável para quem, jornalista? (...) A única coisa que lhe interessa, pelo que acabei de ouvir, é que as mercadorias vão e vêm. Mas quem pensa em negros e negros, os indígenas, os mestiços que estão aqui, trabalhando para que você tenha todo o conforto em suas casas? Quem pensa sobre isso? Então, temos que trabalhar às custas de qualquer coisa?”

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