
O ditador da Bielorrússia alertou que a proposta da Polônia de implantar uma força de paz ocidental na Ucrânia poderia desencadear a Terceira Guerra Mundial.
Alexander Lukashenko, que permitiu que sua aliada Rússia usasse o território da Bielorrússia para lançar uma invasão à Ucrânia, questionou a oferta polonesa de uma missão de manutenção da paz feita na semana passada na quinta-feira, dizendo que “significará a Terceira Guerra Mundial”.
“A situação é muito grave e muito tensa”, acrescentou.
O comentário de Lukashenko vem depois que o presidente russo Vladimir Putin advertiu no início da invasão da Ucrânia que qualquer interferência estrangeira na ação militar de Moscou desencadearia uma resposta russa imediata que levaria a “as consequências que nunca foram vistas em sua história”. Poucos dias após o início da invasão, Putin ordenou que as forças nucleares russas fossem colocadas sob regime especial de combate.
Num encontro na capital bielorrussa, Minsk, Lukashenko disse que os polacos “são loucos” e considerou que se as pessoas “querem ter um país” devem “segurá-lo com os dentes e aguentar”.
O governo polonês levantou a possibilidade de a OTAN enviar uma missão de paz à Ucrânia, uma linha que a Aliança, em princípio, sempre descartou na medida em que não planeja enviar tropas para o território ucraniano para evitar um possível confronto com a Rússia.

“Esta missão não pode ser uma missão desarmada. Deve procurar fornecer ajuda humanitária e pacífica à Ucrânia”, disse o vice-primeiro-ministro polonês Jaroslaw Kaczynski em 15 de março em uma reunião em Kiev com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. “Acho que precisamos de uma missão de paz da NATO, ou possivelmente de uma estrutura internacional mais ampla, mas de uma missão que seja capaz de se defender e que esteja em território ucraniano, que seja em território ucraniano com o acordo do presidente e do governo ucranianos, e que não seja uma missão indefesa”, afirmou disse.
Por outro lado, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) equipará suas forças de combate implantadas no flanco leste com proteção contra ameaças químicas, biológicas e até nucleares, anunciada quinta-feira pelo secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, no âmbito da cúpula de líderes em Bruxelas.
Os membros da aliança estão “preocupados” com o possível uso dessas armas na Ucrânia pela Rússia, e por isso também concordaram em uma cúpula em “fornecer equipamentos para ajudar a Ucrânia a se proteger de tais ameaças”, disse.
“Nosso comandante militar chefe, General (Tod D.) A Wolters ativou os elementos de defesa química, biológica, radiológica e nuclear da OTAN”, disse o político norueguês na conferência de imprensa após a cimeira.
“Isso inclui equipamentos de triagem, equipamentos médicos, treinamento de descontaminação e gerenciamento de crises”, explicou.
Com informações da AP e da EuropaPress
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