“Na Colômbia nunca houve contagem de votos”: advertiu o diretor da EOM

Embora esse eventual processo possa tirar certas dúvidas sobre os resultados das eleições, não há regulamentação para fazê-lo, disse Alejandra Barrios, responsável pela Missão de Observação Eleitoral

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A Missão de Observação Eleitoral (MOE) se pronunciou contra a possível contagem de votos que ocorreria a pedido de diferentes setores políticos, do governo nacional e do Registro Civil Nacional, como medida às constantes alegações de supostas fraudes após as eleições legislativas, de acordo com a EOM, esse seria um marco histórico, já que esse processo nunca foi realizado na Colômbia, razão pela qual também são geradas dúvidas, pois não há regulamentação específica para sua implementação.

Alejandra Barrios expressa que esta situação decorre da desconfiança dos colombianos em relação aos resultados apresentados na votação, a esse respeito, Barrios disse: “Em relação à proposta do Sr. Secretário Nacional do Estado Civil, contra fazer uma conta nacional da votação que ocorreu em 13 de março, é importante levar em conta várias coisas: por um lado, é o Conselho Nacional Eleitoral, não o cartório, que decide se há ou não uma recontagem de votos. É importante ter em mente que seria a primeira vez que na Colômbia iríamos a uma recontagem geral e essa recontagem geral seria claramente devido à profunda desconfiança que existe neste momento sobre os resultados eleitorais e as ações do Registro Civil Nacional, na organização da eleição processo.” .

Segundo Alejandra Barrios, diretora da EOM, os resultados registrados hoje estão muito próximos do voto total que o país teve nas últimas eleições, portanto, diante de uma possível recontagem, poderia haver mudanças, mas provavelmente haveria uma margem semelhante aos números levados em consideração até o momento, portanto, esse processo possivelmente não significaria uma transformação total nos resultados.

Alguns setores da política nacional afirmaram que não reconheceriam os resultados em diferentes cenários, essa afirmação causa séria preocupação com a reação que a sociedade em geral pode tomar, no entanto, a EOM aponta que um acordo entre as partes poderia trazer paz política, o diretor da a EOM explicou: “Estaríamos encontrando uma solução política se houver um consenso entre as organizações partidárias para fazer a recontagem, mas não estaríamos avançando na verdade política porque temos que ter duas considerações: por um lado, não há quadro legal neste momento, ou seja, um lei regulatória que nos diz como o processo de recontagem, quais são os horários, quais são as regras que regem esse processo de contagem e como seriam os aspectos logísticos”.

O pedido foi inicialmente feito pelo Registro Nacional de Estado Civil, apoiado pelo presidente Iván Duque. Essa solicitação é dirigida ao Conselho Nacional Eleitoral, uma vez que é quem decide, por meio de seus juízes, o caminho livre para esse processo, porém, fica claro que diante de uma possível recontagem, tanto as entidades estaduais quanto as agências garantidoras, estariam presentes, mas o quadro não é claro.

De acordo com os Assuntos Jurídicos, o procedimento deve ser feito apenas durante o escrutínio nacional, no entanto, existem muitas lacunas; considerando que é um fato sem precedentes, uma vez que alguns o consideram inconstitucional e na ausência de legislação de execução, não há garantias de que será totalmente cumprido, uma vez que a cadeia de custódia das bolsas de sufrágio poderia ter sido quebrada.

Segundo o La FM, ex-registradores como Juan Carlos Galindo e Carlos Ariel Sánchez, apontaram que a recontagem poderia trazer maior transparência ao processo eleitoral, deixando as possibilidades de fraudes e erros a serem anuladas mesmo diante das eleições presidenciais.

O Conselho Nacional Eleitoral chamou a atenção para o presidente Iván Duque Márquez, para evitar sua interferência no processo eleitoral, levando em consideração que ele pode ser afetado por sua posição ideológica, que não é competente nessa situação.

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