Três empresários argentinos compraram o negócio de seguros de fiança da Sura colombiana

Estes são Marcelo Figueiras, José Urtubey e Alberto Serventich. A seguradora continuará investindo e expandindo a operação de suas outras linhas de negócios no país.

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Os empresários argentinos Marcelo Figueiras, José Urtubey e Alberto Serventich assumiram o negócio de seguros de fiança da Sura Argentina, empresa que pertence ao grupo colombiano sul-americano.

Assim, a linha ACG (Seguradora de Crédito e Garantia) será transferida para “empreendedores com vasta experiência e reconhecimento no setor privado, que poderão continuar a crescer esta empresa que conquistou o primeiro lugar no Prêmio Prestigio nos últimos 18 anos”, conforme destacado em comunicado.

Figueiras é proprietária dos Laboratórios Richmond, a empresa local que, entre outras coisas, fabrica a vacina Sputnik-V e já participou de outras companhias de seguros; Urtubey é acionista da Celulosa e um renomado líder empresarial, membro da UIA e de seu capítulo em Salta, sua província, e Serventich, sócio e membro do conselho da Richmond.

“O mercado de capitais na Argentina, embora tenha servido para fomentar o empreendedorismo e isso precisa ser fortalecido. Esse tipo de empresa é muito importante para o setor, e este em particular é muito bom. Além disso, não faço parte do negócio principal da Sura no país. É um negócio de longo prazo e aposta na consolidação do crescimento do país e da reputação de muitos setores”, disse Figueiras à Infobae.

O volume de negócios não ultrapassou e a operação agora aguarda aprovação da Superintendência Nacional de Seguros. Até lá, a ACG continuará sendo administrada pela Seguros SURA Argentina.

De acordo com este meio de comunicação, embora a venda represente uma injeção de capital para a Sura, ela responde a uma decisão estratégica da América do Sul na qual não contempla o desenvolvimento de negócios de fiança. Da Sura, eles garantiram a continuidade dos funcionários da AGC, que continuarão com suas outras linhas de negócios no país e que não haverá mais vendas locais: eles têm um investimento superior a 20 milhões de dólares e um plano que estende esse investimento até 2025.

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