
A Comissão da Verdade realizou nesta quarta-feira, 16 de março, a prestação de contas de seu trabalho durante 2021. Durante o evento, a entidade apresentou suas conquistas durante os 12 meses do ano, explicou também qual é a construção do Relatório Final que será entregue em 27 de junho de 2022.
O presidente da Comissão, Francisco de Roux, iniciou a sessão com uma breve reflexão sobre o que significa falar com o país antes da reta final do mandato da entidade. Segundo ele, a partir desse exercício de rendição, procura pensar no futuro, porque garantiu que o trabalho que a Comissão tem vindo a realizar durante o seu mandato foi feito “na esperança de que um dia seja possível um país em que ninguém seja morto, onde possamos todos falam com tranquilidade”.
Especificamente, em 2021, a entidade de paz realizou 1.750 exercícios de entrevistas individuais e 307 coletivas, o que permitiu no total ouvir o testemunho de 4.554 pessoas em todo o território nacional e em 27 países ao redor do mundo. Desde o início do seu mandato, em 2016, a Comissão ouviu 27.279 pessoas.
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A cerimônia de prestação de contas também contou com a presença do Embaixador da União Europeia na Colômbia, Gilles Bertrand, que garantiu que, embora a Comissão esteja perto de completar seu mandato com a entrega do Relatório Final, o país iniciará outro processo importante: “A divulgação, comunicação e aceitação de verdades difíceis que este país decidiu enfrentar e superar para mudar o curso de sua história”.
Em relação ao balanço, o secretário observou que a entidade conseguiu executar 92,4 por cento dos recursos que recebeu do Ministério das Finanças no ano passado. Isso significa que 108.105 milhões de pesos foram investidos dos 116.992 milhões recebidos.
A Comissão também afirmou que fez progressos na construção de uma primeira versão da componente escrita do Relatório Final. Além disso, progride em cerca de 50% na criação da plataforma virtual que hospedará a transmídia, através da qual o legado que a entidade entregará ao país será compartilhado e que visa lançar as bases para a não repetição do conflito armado.
Outra conquista destacada pela entidade nascida após a assinatura do Acordo de Paz, entre o Estado colombiano e os ex-guerrilheiros das FARC, foi que durante o ano passado, 107 casos e 353 relatórios foram recebidos de diferentes organizações, instituições e indivíduos, totalizando 635 casos e 964 relatórios recebidos de 2016 a 31 de dezembro de 2021.
Durante o ano passado, a Comissão realizou sete eventos públicos nacionais, incluindo: reconhecimento do exílio nas fronteiras, vítimas de execuções extrajudiciais na Colômbia e vítimas de sequestro pela ex-guerrilha das FARC-EP. Além disso, organizou o reconhecimento de responsabilidades por Salvatore Mancuso e Rodrigo Londoño, que expressaram sua intenção de trabalhar para dignificar as vítimas do conflito armado e pediram perdão por suas ações no contexto do conflito armado.
Por outro lado, a partir da abordagem territorial, também foram promovidos 12 atos públicos de reconhecimento de responsabilidades; por exemplo, o das ex-FARC-EP por atos como desaparecimento forçado e assassinatos direcionados na Palestina, Huila, aquele sobre os impactos e efeitos do conflito armado sobre universidades e o ato em que reconheceu a responsabilidade às vítimas de execuções extrajudiciais em Toluviejo, Sucre.
Em relação ao processo de escuta dos povos étnicos, a Comissão organizou oito eventos públicos, tais como: o reconhecimento dos efeitos dos negros na região do Caribe, os efeitos das antigas FARC-EP sobre o povo Coreguaje e a “Verdade Silenciada do Canal del Dique: desaparecimento forçado e danos ao território”. Isso significa que, no total, a Comissão liderou 27 espaços em 2021 para avançar na consecução do objetivo de reconhecimento.
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