CIDADE DO MÉXICO (AP) - O jornalista Armando Linares (Armando Linares) foi baleado e morto na terça-feira em uma cidade no oeste do México, tornando-se o oitavo jornalista a morrer em um ano considerado o mais violento da mídia mexicana por décadas.
Linares, diretor do portal de notícias monitor Michoacán, foi baleado na cidade de Chitacuaro, no estado de Michoacán. A morte do repórter foi confirmada à PA por um porta-voz do Ministério Público de Michoacan, que afirmou que a agência já havia iniciado a investigação correspondente.
Linares morreu menos de dois meses após o assassinato de Roberto Toledo, um funcionário monitor de Michoacan que foi baleado em Zitaquaro em 31 de janeiro. Naquela época, Linares disse que recebeu várias ameaças de morte à AP e recebeu proteção da polícia após entrar no mecanismo de proteção federal.
No início deste mês, um atirador matou Juan Carlos Muniz, repórter de inteligência policial do portal de notícias Witness Minero, no estado de Zacatecas.
O assassinato de Muñiz ocorreu poucos dias depois que Jorge Camero, chefe do portal de notícias, morreu em um tiroteio, e até poucos dias antes de sua morte, ele era o secretário pessoal do prefeito do estado de Sonora, na fronteira com os Estados Unidos. Em fevereiro, o assassinato de Heber López, chefe do portal de notícias da web, também foi registrado no estado de Oaxaca, no sul do país.
Toledo, operador de câmera e editor de vídeo do Monitor Michoacán, foi baleado enquanto se preparava para a entrevista.Há poucos dias, em 23 de janeiro, a jornalista Lourdes Maldonado Lopez morreu em um carro na cidade fronteiriça de Tijuana. O fotógrafo Margarito Martinez foi baleado há uma semana. O jornalista José Luis Gamboa morreu em 10 de janeiro no estado de Veracruz, no Golfo do México.
O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, expressou preocupação com o assassinato de um jornalista no México em fevereiro, alegando que o presidente Andrés Manuel López Obrador não havia sido informado por altos funcionários. López Obrador parecia estar comentando com críticas sobre os esforços do México para investigar esses crimes e proteger jornalistas.
De acordo com o Comitê para a Proteção de Jornalistas, uma agência ativista de proteção à mídia com sede em Nova York, o México é o país mais violento do hemisfério ocidental quando se trata de prática jornalística. De acordo com seus dados, 9 jornalistas morreram em todo o país em 2021.
A dificuldade em esclarecer o assassinato de jornalistas e ativistas é um problema sério no México, como admitiu em dezembro o vice-ministro dos Direitos Humanos, População e Migração do Ministério da Administração Interna, Alejandro Encinas, que admitiu que a punição nesses casos excede 90%.
Más Noticias
María Fernanda Cabal pidió investigar presuntas irregularidades en la Anla para beneficiar a Irene Vélez
La senadora del Centro Democrático presentó una queja formal en la que cuestiona la inclusión de profesionales en filosofía y teología en cargos técnicos de la Agencia Nacional de Licencias Ambientales

Solidaridad y crisis de infraestructura: por qué México se convirtió en un hogar para miles
ONU registró 80 mil solicitudes de asilo en México durante el 2024
Caso Ungrd: fracasó audiencia porque defensa no consignó $10 millones: “No podemos asumir ese riesgo”, advirtió la jueza
Una omisión de último minuto frustró la diligencia clave del exsubdirector Luis Carlos Barreto Gantiva, que ya había aceptado cargos en el entramado de corrupción que salpica a congresistas y altos funcionarios del Gobierno nacional

El Congreso de la CDMX tendrá un año para legislar el Sistema de Cuidados
Organizaciones civiles piden dar seguimiento

Monreal pide al Senado aprobar reforma contra turismo sexual infantil antes de que concluya el periodo de sesiones
El diputado morenista dijo que la reforma busca habilitar instrumentos jurídicos para que se actúe en la prevención
