
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira que “está perto” de obter um acordo com a Ucrânia sobre garantias de segurança, informaram agências russas.
“Há uma série de formulações de acordos com a Ucrânia sobre o status de neutralidade e garantias de segurança que estão prestes a ser alcançadas”, disse Lavrov, informou a agência russa Interfax.
Moscou e Kiev estão mantendo negociações, que estão entrando hoje em seu sexto turno, para chegar a um acordo que encerrará a invasão da Ucrânia ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro.
Esses contatos, os dois últimos realizados por videoconferência, tratam de questões relacionadas à conquista de um cessar-fogo ou ao futuro status da Ucrânia que, segundo a Rússia, não pode entrar em organizações internacionais como a OTAN.
“O status de neutralidade (da Ucrânia) agora está sendo seriamente discutido em conjunto, é claro, com garantias de segurança”, disse Lavrov.

Isso é “exatamente o que o presidente Putin disse em fevereiro em uma de suas conferências de imprensa: Qualquer opção possível, qualquer garantia de segurança geralmente aceitável para a Ucrânia e para todos os países, incluindo a Rússia, exige que a OTAN não seja expandida”, reiterou Lavrov em uma entrevista em um canal local que reproduz Interfax.
E “isso é exatamente o que está sendo discutido agora nas conversações, há formulações absolutamente concretas que, na minha opinião, estão próximas de acordo”, acrescentou.
Horas antes, o presidente ucraniano Volodomir Zelensky afirmou que as posições nas negociações com a Rússia para um cessar-fogo são agora mais realistas, mas que ainda leva tempo para que as decisões “sejam do interesse da Ucrânia”.
Numa mensagem publicada esta manhã, no início do vigésimo primeiro dia de invasão russa, Zelensky disse que as posições nas negociações “soam mais realistas”, que “é difícil, mas importante” continuar a negociar e que “ainda são necessários esforços” porque “toda guerra termina em um acordo”.

Basicamente, as negociações visam alcançar um cessar-fogo que permita o estabelecimento de corredores humanitários precisos e seguros e, a partir daí, entraríamos na parte mais política relativa às questões que levaram à invasão russa da Ucrânia e à guerra, iniciada em 24 de fevereiro.
A Rússia exige fundamentalmente que a Ucrânia renuncie à adesão à OTAN, que reconheça a anexação da Crimeia (realizada em 2014) e que aceite a independência das “repúblicas populares” de Donetsk e Luhansk, localizadas na região de Donbass, no leste da Ucrânia, e reconhecidas por Moscou.
Em relação à adesão da Ucrânia à NATO, numa mensagem de videoconferência aos líderes dos países nórdicos e bálticos convocada em Londres pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson, Zelenski expressou na terça-feira a sua frustração pelo facto de, apesar da sua alegada política de “portas abertas”, a Aliança não ter admitido o seu país como um membro. Zelenski disse aos líderes bálticos que a Ucrânia não tem escolha a não ser “aceitar” isso, e pediu que outras vias de colaboração militar sejam procurado.
(Com informações da EFE)
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